20 de setembro de 2015

[Bate-papo Entre Autores] Talita Vasconcelos


   Oiii leitores! Ufa, que correria nesses últimos dias, Bienal, semana de provas... Não foi fácil, mas a Bienal foi incrível, finalmente estamos com nosso bebê me mãos. (Ebaaaa!) Em breve teremos post sobre o lançamento. Hoje vamos ao Bate-Papo entre Autores com a Talita Vasconcelos, vamos lá?


fb.com/TalitaVasconcelosAutora



1 - Fale sobre você:

Eu nasci em São Paulo, há vinte e poucos anos (por que somos tão obsecados com números? Rs), e sempre fui introspectiva, tímida, mas muito observadora. E apaixonada por livros! Leio desde muito pequena, e sempre gostei de escrever. Sou filha única, então, acho que a solidão acabou sendo meu maior incentivo a criar outros mundos, outras vidas, outras histórias...
Houve um tempo em que eu quis ser estilista, ou artista plástica, ou advogada (ainda que isso destoe do restante). Mas aos quinze anos, depois de experimentar pela primeira vez a sensação de escrever um livro de verdade, de criar uma história inteira, eu percebi que era aquilo que eu queria fazer pelo resto da minha vida; que aquela tarefa, infelizmente tão pouco valorizada, me fazia realmente feliz, como nenhuma outra conseguia fazer. Com quinze anos, você é nova demais para fazer uma descoberta dessas...

2 - Como e há quanto tempo surgiu a ideia de escrever um livro?
Eu alimentava o sonho de ser escritora desde os dez anos de idade. Tinha o hábito de escrever histórias infantis, ilustrar e encadernar para mostrar para os meus amigos, toda feliz: “olha, escrevi um livro!”. Claro que naquela época não era sério, mas com quinze anos eu resolvi me dedicar a isso de verdade. E desde então, não larguei mais a pena.


3 - Pra você, o que significa escrever?
Escrever é mais ou menos como gerar um filho: porque, enquanto a ideia está na cabeça, na maioria das vezes, ainda não tem forma definida; eu não sei muito bem como vai ficar, que aparência vai ter, e mesmo assim, a ansiedade por ver pronto, pela primeira vez fora de mim, me consome.

Uma amiga minha achou graça uma vez, quando eu disse que escrever era como gerar um filho na cabeça! Mas na verdade, não consigo pensar em outra maneira de definir. Possivelmente, a emoção e a ansiedade são semelhantes. É uma concepção. E, assim como um bebê, o livro também precisa de carinho, dedição e cuidados até ficar pronto.
Acima de tudo, o amor pela história que está sendo gerada, é o que me motiva a criá-la até o fim; conduzi-la, a seu tempo, sem pressa, conforme ela vai se formando, algumas mais rápido, outras mais devagar. E a alegria de vê-las prontas, é simplesmente indescritível.

4 - Fale sobre seu livro, gênero, sinopse:
Publicados, por enquanto, são três: Alma de Rosas, A Morte Não é o Fim e As Noivas de Robert Griplen.

“Alma de Rosas” é um romance, e foi parcialmente inspirado no clássico Cyrano de Bergerac, de Edmond Rostand. Foi publicado em 2013, em e-book, pela Saraiva, e acaba de ganhar edição física, lançado no mês passado, pela editora Multifoco.
Sinopse:
“Desde que Alessandro regressou, Elizabeth perdeu a paz. Ela nunca acreditara em amor à primeira vista, até ter a sensação. Se ao menos ele não tivesse se apaixonado primeiro por sua irmã, Simone... E se não fossem as cartas de Elizabeth as responsáveis por esse amor...
Talvez fosse melhor contar de uma vez à Simone sobre a traição de Alessandro, e confessar como ele a seduziu, mas a simples hipótese de magoá-la é insuportavelmente dolorosa para Elizabeth.
À medida que o casamento da irmã se aproxima, ela tenta anestesiar a dor na companhia de um novo amigo. No entanto, mesmo a certeza de que ele é o homem ideal, não parece suficiente para convencer seu coração.
Afinal, qual será o melhor caminho a seguir: suportar em silêncio a culpa por ter traído sua irmã, e abrir mão do homem que ama? Aceitá-lo e perder o carinho de Simone para sempre? Ou dar uma chance de verdade ao amigo apaixonado?”

“A Morte Não é o Fim” é uma antologia, onde compilei cinco contos de gêneros diferentes (dois suspenses, um policial, um romântico e uma comédia), que em comum, têm apenas o fato de que em todos eles há pelo menos um morto. Foi publicado também em 2013, em e-book, pela Saraiva.
Sinopse:
“Será que a morte é realmente o último estado? Ou é o momento de purgar os erros da vida? Cinco histórias vão demonstrar como às vezes a vida e a morte se confundem numa linha tênue”.

No meu site, eu publiquei a sinopse de cada um dos contos.

“As Noivas de Robert Griplen” é um romance sobrenatural, inspirado num sonho que tive há cerca de oito anos. Foi publicado em janeiro de 2015, em e-book, pela Saraiva.
Sinopse:
“As irmãs Susan e Anne Dawson mergulham num mistério sobrenatural... Literalmente! E descobrem que as profundezas do mar de Salem, a cidade das bruxas, guardam mais segredos do que se pode imaginar.
Uma mansão, magicamente preservada nas profundezas por duzentos anos, pode ser o palácio particular do homem de seus sonhos. Mas ceder aos encantos dele pode transformar os sonhos em pesadelos.
Seus destinos, lamentavelmente, se cruzam ao de inúmeras moças que vieram antes delas, e que não puderam resistir ao encanto nas águas de Salem.
Robert Griplen, um homem amaldiçoado pelo destino, é tragicamente separado de sua noiva na véspera do casamento.
E duzentos anos profanando a morte para encontrá-la pode ser tempo demais. Mas ele não tem escolha. Pois a cada primavera, ele precisa escolher uma nova noiva.”

5 - O que seu livro representa pra você como escritor (a)?
Meus livros são meus tesouros, um pedacinho de mim que inexplicavelmente ganhou vida fora do meu corpo. Como escritora, não acredito que exista felicidade maior do que ver uma obra pronta, segurar o livro impresso, poder abraçá-lo, e ouvir alguém dizer que leu ou está lendo, e gostando.

Porque, quando eu penso nesta carreira de escritora, a primeira coisa que penso não é em ser grande, ficar famosa, dar autógrafos ou entrevistas... Minha satisfação, meu verdadeiro orgulho e felicidade, é apenas saber que, em algum lugar, há uma pessoa lendo o meu livro, e que, ao menos por um pouquinho de tempo, minha história a está transportando a um mundo onde ela não tem que se preocupar com seus próprios problemas, e pode se permitir sonhar. Isso é o mundo para mim.

6 - Que conselho daria pra quem quer começar a escrever agora?
Escreva com o coração! Tudo o que é escrito com prazer, é lido com prazer. Não menosprezando, obviamente, as virtudes de uma boa ortografia e gramática, e da criatividade, naturalmente; mas os sentimentos empregados nas palavras fazem o diferencial numa história.

E acima de tudo, tenha paciência e perseverança! Não desista, jamais! Pois a primeira pessoa que precisa acreditar na sua obra, é você mesmo.

   É isso, gente! Esta é a Talita Vasconcelos, espero que tenham gostado do nosso bate-papo. Até a próxima! Beijos.

10 comentários:

  1. Oie
    Gostei muito da entrevista. Muito legal de ver como tudo começou e de conhecer um pouquinho mais sobre o autor.

    Beijos
    http://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com/

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  2. Oi, tudo bem? Adorei seu blog. Parabéns, você escreve super bem. Beijos!!

    www.blogmemories.com.br

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  3. Olá, tudo bem?
    Não conhecia a autora, mas adorei o bate-papo.
    Até mais. http://realidadecaotica.blogspot.com.br/

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  4. Obrigada pela visita, Josi, volte sempre. Vou visitar sim, sucesso pra ti. ;*

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  5. Adoro entrevista com autores e vê que eles são gente como a gente hahahah
    Seguindo também, flor =*
    Beijos
    Balaio de Babados

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  6. Oi Amanda!
    Eu não conhecia a autora, mas gostei dela! Isso anima para ler o livro, né?
    Parabéns pela entrevista!
    Beijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com.br/

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