17 de julho de 2014

[ Bate-Papo Entre Autores] Élisson Lopes

Olá #bookmaníacos, todos bem? Espero que sim! Mais uma semana se passa e com ela o encontro com mais um escritor, dessa vez conversamos com Élisson Lopes, um autor carismático e com tudo para dar certo no meio literário. Vamos conferir?

Contato:
Face: fb.com/elisson.lopesbrito
Soma - O Mito da Caverna: fb.com/somaomitodacaverna

1- Fale sobre você:

 É sempre tão difícil falar sobre si, não é? (Risos). Eu diria que sou um jovem baiano recheado de imaginação e questionamentos. Essa não é a melhor receita para criar histórias incríveis? Já dizia Einstein que a imaginação é mais importante que o conhecimento. Sou um amante entusiasta da psicologia, ator, e, claro, um leitor assíduo.

2- Como e há quanto tempo surgiu à ideia de escrever um livro?

  Está aí uma lembrança linda! Há bem pouco tempo - mais ou menos no natal ou réveillon - tive um repente no espelho. Estava ensaiando o texto de uma cena nova e acabei me perdendo em imaginação. Foi aí que conheci Edgwar. A princípio o que me surgiu foi a ideia de uma peça teatral, mas a história dele é tão incrível e tão grande que acabei decidindo escrever um livro - o meu primeiro. Rabisco desde que aprendi a escrever, aos doze me aventurei com poemas e músicas e agora, aos dezoito, trabalho com contos, projetos e meu livro.


3- Pra você, o que significa escrever?

   Escrever é meu desabafo. É o filme que eu dirijo em sua imaginação. É o espetáculo que apresento de longe. Escrever não me é um passatempo e sim uma paixão.

4- Fale sobre seu livro, gênero, sinopse:

O Triste sonho de Edgwar.

Em um dia qualquer eu estava num desses momentos com o espelho, até que algo estranho aconteceu. Em meu reflexo conheci um garoto, seu mundo e sua história - que fui fadado a contar para você. Edgwar Dávida é um jovem, em plenos 17 anos, quase catatônico que vive em seu mundo imaginário chamado Sonho. Quando o nosso mundo “real” nada tem para oferecê-lo, ele se tranca dentro de sua mente e conversa com as muitas projeções de si sobre diversas coisas. Uma questão até então incompreensível para ele são os seus pais – desde que Edgwar era bem novo eles estão sempre conflitantes, aos berros, à beira do divórcio –, o que será que eles sentem pelo filho?

Com o casamento à beira do precipício, Roger Dávida resolve tirar férias com sua família – seu filho Edgwar e sua esposa Susana. Mas algo inesperado acontece antes mesmo que eles possam chegar ao destino da viagem. Algo aconteceu e trancou Edgwar por dentro, em seu psicodélico mundo: Sonho. E é aí que realmente começa a história. Contarei a vós o que Edgwar viveu na inusitada prisão que se tornou o seu Sonho, e o que se passa por fora nos corações aflitos de seus pais.

Guerras, seres quase inimagináveis e projeções, conhecidas e desconhecidas, são o que Sonho esconde em seus lugares mais sombrios. A princípio Edgwar não sabia o que acontecia, mas ao perceber é obrigado a fazer uma escolha decisiva: lutar contra si e voltar para o mundo humano onde não é tão requerido, ou ceder aos tiranos em sua mente e permanecer preso voluntariamente dentro de seu mundo?

Descobriremos o fim dessa história juntos.


5- O que seu livro representa pra você como escritor?

O que dizer? Os personagens que conheci, ao começar a escrever o livro, se tornaram meus amigos íntimos! Costumo dizer que eu não os criei, eles que resolveram me agraciar com uma incrível história. O desabafo, o amor, o ódio e as questões que são abordadas no livro vêm âmago do meu ser. Ainda estou em processo de construção dele, mil ideias me vêm à mente, às vezes tão inesperadamente que fico gaguejando no telefone à procura de papel e caneta (Risos). Enfim, o que meu livro significa para mim é puro conforto.

6- Que conselho daria pra quem quer começar a escrever agora?

Escrever não é uma profissão nem algo a ser forçado. Se você sente vontade de escrever, escreva! A melhor dica para um iniciante na prática é ser um bom leitor. Escreva algo que você, não só gostaria, mas se deliciaria em ler. Não me interprete mal, não estou dizendo para copiar, estou dizendo para ter uma escrita sincera, peculiar e subjetiva. Nunca escreva para impressionar ou vender, escreva para si e mostre aos outros a suculenta história que você conheceu.


Bom meus queridos, por hoje é só!
Beijos;*

4 comentários:

  1. Adorei a entrevista
    escrever é assim mesmo uma forma de desabafo.
    Nossa! A história parece ser bem tensa e bem assim de suspense e tal.
    Gostei
    sucesso para ele

    http://karinapinheiro.com.br/blog/

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    1. Verdade, uma estória bem envolvente! rs Que bom que gostou e obrigada pela visita. Beijos:*

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  2. Gente, adorei a proposta da história, bem tenso mesmo!
    Gostei muito da entrevista, e da dica dele para os novos escritores. Vou procurar saber mais sobre o livro ;)
    Beijos
    http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com

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    1. Pois é, também gostei bastante, obrigada pela visita, beijos, :*

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